Verificação em Incêndio
Verificação da estrutura em situação de incêndio segundo o método tabular da NBR 15200.
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Em vigor desde 2004, a NBR 15200 "Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio" estabelece critérios para o projeto de estruturas de concreto que visam limitar o risco à vida humana, da vizinhança e da propriedade exposta ao fogo. Há diversos processos presentes nessa norma que permitem verificar uma estrutura em situação de incêndio. Dentre eles, o Método Tabular, que consiste numa verificação de dimensões mínimas dos elementos estruturais de acordo com a ação do fogo representada pelo TRRF (Tempo Requerido de Resistência ao Fogo). A seção 7.2 da NBR 15200 contém as tabelas para aplicação do Método Tabular. São valores mínimos de dimensões e da distância do eixo da armadura longitudinal à face de concreto exposta ao fogo (c1), especificados para lajes (apoiadas em vigas, lisas e nervuradas), pilares (comuns, paredes e tirantes) e vigas (biapoiadas e contínuas). Visão geralForam incorporados novos programas e recursos que possibilitam a verificação da estrutura de um edifício em situação de incêndio por meio do Método Tabular, descrito anteriormente. O processo atual de dimensionamento da estrutura do edifício presente nos sistemas, isto é, o dimensionamento de pilares, vigas, lajes e fundações não foi afetado em nada pela verificação do incêndio. A consideração do mesmo é tratada como uma verificação final adicional, a ser efetuada após o dimensionamento da estrutura (realizada em situação normal). O sistema verifica todos os elementos e indica aqueles que por ventura não estiverem de acordo com os requisitos mínimos (critérios de projeto) definidos pelo Engenheiro. O valor do TRRF do edifício deve ser definido pelo Engenheiro. A possível redução do mesmo, justificada pela adoção de outros procedimentos (ex.: Método do Tempo Equivalente), fica por total conta do Engenheiro e não será realizada de forma automática pelo sistema.
O cálculo da força normal de cálculo em situação de incêndio (NSdi), necessária para a verificação de pilares, é efetuado de forma automática pelo sistema a partir dos resultados obtidos do processamento do pórtico espacial ELU. É possível definir a espessura e o tipo de material de revestimentos padrões para vigas, pilares e lajes. Os valores definidos serão adotados em todos os elementos presentes no edifício. Na verificação dos pilares pode ser utilizada a proposta do Prof. Valdir Pignatta publicada no artigo do Ibracon. TabelasTodos os valores presentes nas tabelas da NBR 15200, bem como na proposta do Prof. Valdir Pignatta já referenciada anteriormente, estão parametrizados, e podem ser livremente editados pelo Engenheiro.
ProcessamentoA avaliação de toda a estrutura em situação de incêndio é realizada por um único comando no Gerenciador. São verificados todos os elementos (vigas, lajes e pilares) respeitando-se o detalhamento de suas armaduras e os critérios de projeto adotados pelo Engenheiro. RelatórioOs dados adotados e resultados obtidos durante a verificação da estrutura em situação de incêndio são apresentados num relatório completo.
Visualizador gráficoAlém do relatório, os dados e resultados da verificação da estrutura em situação de incêndio também podem ser facilmente avaliados e otimizados por meio de um visualizador gráfico especialmente desenvolvido para este fim.
Os elementos que não passaram na verificação são coloridos na cor vermelha. É possível selecioná-los (pilar, viga ou laje), clicando-se com o mouse diretamente sobre a janela gráfica, ou nas tabelas ao lado. Em cada uma destas tabelas, são apresentados todos os dados e resultados pertinentes na verificação de cada elemento. A grande maioria dos dados pode ser livremente editada pelo Engenheiro. A qualquer alteração, o programa automaticamente reverificará o elemento editado instantaneamente.
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